sexta-feira, 21 de maio de 2010

CONTOS




O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho). Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista.

Origem

De o livro do mágico (cerca de 4000 a.C.), escrito pelos egípcios, até a Bíblia encontram-se textos com estrutura de contos. No entanto, a autoria deles foi perdida. O primeiro grande contista da História é tido como Luciano de Samosata (125-192). São da mesma época Lucius Apuleius (125-180) e Caio Petrônio.
Do século XIV ao XIX Giovanni Boccaccio (1313-1375) ou (2000-2010) em sua obra Decameron, estabeleceu as bases do que se entende por conto. A época é marcada por contistas célebres, como Geoffrey Chaucer (que publica os Os Contos de Canterbury), Jean de La Fontaine (autor de vários contos infantis, como A cigarra e a formiga) e Charles Perrault, de O Soldadinho de Chumbinho.
No século XIX, destacam-se Honoré de Balzac, Leo Tolstoy, Guy de Maupassant e Mary Shelley.
Na Alemanha, os irmãos Grimm publicam dezenas de contos infantis (muitos recontados dos originais de Perrault), incluindo Branca de Neve e Capuchinho Vermelho ou Chapeuzinho Vermelho, enquanto Washington Irving estabelece-se como o primeiro contista estadunidense relevante.
Contistas famosos em língua portuguesa
Machado de Assis e Aluízio Azevedo destacam-se no panorama brasileiro do conto, abrindo espaço para contistas como Clarice Lispector, Lima Barreto, Otto Lara Resende e Lygia Fagundes Telles. Eça de Queirós, mais conhecido como romancista, é referência em Portugal por seus contos reunidos para publicação em 1902, dois anos após seu falecimento, bem como Branquinho da Fonseca, cuja obra inclui diversas antologias de contos.
Em Moçambique, o conto é um género próspero, como se pode ver pela obra de Mia Couto e pela antologia de Nelson Saúte, "As Mãos dos Pretos".
A figura do contista encontra-se perdida na atualidade, em face da valorização do romance em oposição à prosa curta e à poesia enquanto gêneros literários. Um dos poucos redutos em que sobrevive e, mais do que isso, impera é a ficção científica, suportado pelas importantes contribuições de contistas modernos como Isaac Asimov e Machado de assis que é o princpal contista do brasil.

Fases

Há várias fases do conto. Tais fases nada têm a ver com aquelas estudadas por Vladimir Propp no livro "A morfologia do conto maravilhoso", no qual, para descrever o conto, Propp o "desmonta" e o "classifica" em unidades estruturais – constantes, variantes, sistemas, fontes, funções, assuntos, etc. Além disso, ele fala de uma "primeira fase" (religiosa) e uma "segunda fase" (da história do conto). Aqui, quando falamos em fases, temos a intenção de apenas darmos um "passeio" pela linha evolutiva do gênero.

Fase oral

Logicamente a primeira fase é a "oral", a qual não é impossivel precisar o seu início: o conto se origina num tempo em que nem sequer existia a escrita; as histórias eram narradas oralmente ao redor das fogueiras das habitações dos povos primitivos – geralmente à noite. Por isso o suspense, o fantástico, que o caracterizou.

Fase escrita

A primeira fase escrita é provavelmente aquela em que os egípcios registraram O livro do mágico (cerca de 4000 a.C.). Daí vamos passando pela Bíblia – veja-se como a história de Caim e Abel (2000 a.C.) tem a precisa estrutura de um conto. O antigo e novo testamento trazem muitas outras histórias com a estrutura do conto, como os episódios de José e seus irmãos, de Sansão, de Ruth, de Suzana, de Judith, Salomé; as parábolas: o Bom Samaritano, o Filho Pródigo, a Figueira Estéril, a do Semeador, entre outras.

No século VI a.C. temos a Ilíada e a Odisséia, de Homero e na literatura Hindu há o Pantchatantra (século II a.C?). De um modo geral, Luciano de Samosata (125-192) é considerado o primeiro grande nome da história do conto. Ele escreveu "O cínico", "O asno" etc. Da mesmof época é Lucio Apuleyo (125-180), que escreveu "O asno de ouro". Outro nome importante é o de Caio Petrônio (século I), autor de Satiricon, livro que continua sendo reeditado até hoje. As "Mil e uma Noites" aparecem na Pérsia no século X da era cristã.
A segunda fase escrita começa por volta do século XIV, quando registram-se as primeiras preocupações estéticas. Giovanni Boccaccio (1313-1375) aparece com seu Decameron, que se tornou um clássico e lançou as bases do conto tal como o conhecemos hoje, além de ter influenciado, Charles Perrault, La Fontaine, entre outros. Miguel de Cervantes (1547-1616) escreve as "Novelas Exemplares". Francisco Gómez de Quevedo y Villegas (1580-1645) traz "Os sonhos", satirizando a sociedade da época. Os "Contos da Cantuária", de Chaucer (1340?-1400) são publicados por volta de 1700. Perrault (1628-1703) publica "O barba azul", "O gato de botas", "Cinderela", "O soldadinho de chumbo" etc. Jean de La Fontaine (1621-1695) é o contador de fábulas por excelência: "A cigarra e a formiga", "A tartaruga e a lebre", "Aquelas Bolas Cabeludas", "A raposa e as uvas" etc.
No século XVIII o mestre foi Voltairetaynata (1694-1778). Ele escreveu obras importantes como Zadig e Cândido.
Chegando ao século XIX o conto "decola" através da imprensa escrita, toma força e se moderniza. Washington Irving (1783-1859) é o primeiro contista norte-americano de importância. Os irmãos Grimm (Jacob, 1785-1863 e Wilhelm, 1786-1859) publicam "Branca de Neve", "Rapunzel", "O Gato de Botas", "A Bela Adormecida", "O Pequeno Polegar", "Chapeuzinho Vermelho" etc. Os Grimm recontam contos que já haviam sido contados por Perrault, por exemplo. Eles foram tão importantes para o gênero que André Jolles diz que "o conto só adotou verdadeiramente o sentido de forma literária determinada, no momento em que os irmãos Grimm deram a uma coletânea de narrativas o título de Contos para crianças e famílias", ("O conto" em formas simples).
O século XIX foi pródigo em mestres: Nathaniel Hawthorne (1804-1864), Poe, Maupassant (1850-1893), Flaubert (1821-1880), Leo Tolstoy (1828-1910), Mary Shelley (1797–1851), Tchekhov, Machado de Assis (1839-1908), Conan Doyle (1859-1930), Balzac, Stendhal, Eça de Queirós, Aluízio Azevedo.
Não podemos esquecer de nomes como: Hoffman (um dos pais do conto fantástico, que viria influenciar Poe, Machado de Assis, Álvaro de Azevedo e outros), Sade, Adalbert von Chamisso, Nerval, Gogol, Dickens, Turguenev, Stevenson, Kipling, entre outros.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto

Minha Vida




LUCIANE FELIX, UMA PESSOA MARAVILHOSA QUE AMAVA VIVER E LEVAVA UMA VIDA INTEIRA DE PEQUENOS E INTENSOS MOMENTOS FELIZES, MAS POR MOTIVOS COMPLETAMENTE DESCONHECIDOS, SE TRANSFORMAMOU EM UM "OBJETO" DE VERDADEIRA AUSÊNCIA E ALIENÇÃO... CHEGANDO AO FUNDO DO POÇO. POÇO ESTE TÃO FUNDO QUE UM
DIA SE ENCHEU DE CORAJEM E SUBIU CENTIMETRO POR CENTIMETRO E AINDA SOBE, A CADA AMANHECER.
HOJE VIVENDO UM DIA DE CADA VEZ, LUTANDO PARA SER "FELIZ” NOVAMENTE E BUSCANDO CADA COISA BONITA QUE ESQUECEU OU DEIXOU LÁ NO PASSADO, BUSCANDO NOVOS CONHECIMENTOS E ENCHENDO A MENTE E O CORAÇÃO DE BOAS ENERGIAS. ESTÁ AQUI, NADA MAIS, NADA MENOS UMA PESOA QUE AMANHÃ OLHARÁ PARA O PASSADO E TIRARÁ MUITOS FRUTOS BONS, MESMOS QUANDO RIA POR FORA E CHORAVA POR DENTRO E QUE FEZ DE UM MOMENTO, UM PENSAMENTO SUÍCIDA... UMA LIÇÃO QUE DEUS DEIXOU COMO PRESENTE, VIVER, VIVER E UM DIA SE TORNAR MUITO MAIS FELIZ DO QUE ERA ANTES.
SEMPRE FELIZ, 37 ANOS E SAINDO DE UMA DEPRESSÃO PROFUNDA, GRAÇAS A MUITOS FAMILIARES, AMIGOS E PESSOAS QUE MAU ME CONHECIAM, MAS QUE ACREDITARAM EM MIM.

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